Corrida

Correndo pude levar fé em conquistas pequenas e pessoais que até então eram desconhecidas para mim, pois vitórias, feitos relevantes, eram para agradar terceiros,para demonstrar e nunca para saborear.Já a corrida, essa é só minha, o cansaço, o suor e a sensação máxima de realização.

Corredora Amadora

Corredora Amadora
Morrendo na Chegada
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segunda-feira, 19 de julho de 2010

Rio de Janeiro, parabéns pela Maratona, Meia e Family Run 2010




À princípio, parecia que o Rio estava insatisfeito com o evento, o dia anterior estava frio, ventava e dava a sensação de qualquer lugar, menos o Rio de Janeiro.
Acordei às 6:00  para partir rumo à corrida, na qual estaria participando como uma cidadã ativa, que ama corrida, mas, ainda como uma simples mortal que só aguenta correr no máximo 8k nos treinos diários, como não tinha essa opção, me inscrevi nos 6k e isso em março, quando essa doce aventura endorfinada de corridas de rua, começou. A vantagem é que paguei menos por ter me inscrito bem antes do mês do evento, a desvantagem, bem, não chega ser desvantagem, mas lá em março, na hora de escolher o quê iria correr, achei q  em julho já estaria nos 21k, hahahah, ainda bem que o bom senso falou mais alto e selecionei a , opção certa Family Run, 6k. Na verdade, nesse período tomei uma dimensão tão boa do que é a corrida na minha vida e, de acordo com a consciência esportiva que adquiri com a corrida, a vontade de correr só aumenta, aquela ansiedade leiga de março, passou, as loucuras por tênis e outros acessórios, não passou, mas diminuiu um pouquinho, rsrsrsrs, e o melhor de tudo, as dores me abandonaram, sentia a canela dolorida que não podia encostar em nada, agora, mesmo depois de uma prova, sempre me dá a sensação que se tivesse mais alguns kms, eu realizaria com sucesso, acho q estou passando do maternal para o jardim de infância na escola dos corredores.
Voltando ao evento, amanheceu chovendo, e aquele velho dilema, acordo a família ou deixo-os dormindo? Mais uma vez meu marido só abriu um olho para ver se eu o deixaria em paz, mas minha fila mais velha, essa sim, se virar corredora, vai ser das boas, tem uma energia ímpar, Deus que me livre..., não é que ela já estava acordada? Voltei no quarto e dei uma catucadas no meu marido, " acorda aí, não tem jeito, Sofia já está acordada e quer ir", a decepção dele, é indescritível sabe... Arrumei a menor, Letícia, que nem se mexe, melhor pra ela que não viu q estava chovendo e nem ouviu as reclamações do pai, " tá chovendo, como vou ficar com essas crianças na chuva?", etc, etc, etc. No fundo ele tem razão, mas Sofia adora novidade e eu não posso levá-la e deixá-la na largada-chegada me esperando num evento daquele porte, eu iria enlouquecer, talvez até funcionasse e eu terminaria em 1 lugar tamanha a pressa em reencontrá-la ou, iria desistir no 2 k e voltaria correndo na contra-mão , esbarrando nos corredores normais mentalmente e não insanos como eu sou, rsrsrsrsrsrs. De qualquer forma, o Rio tem uma força tremenda, quando atravessava a Ponte Rio-Niterói, o céu já estava abrindo, o dia estava ficando claro de vez, e tudo parece perfeito em pouco tempo, é incrível. Incrível também, o número de corredores no Aterro, nessas horas eu penso: "não poderia estar em outro lugar que não fosse esse", ou: " ainda bem que não perdi isso aqui, iria ficar muito P, se não tivesse aqui", ou ainda: "Meu Deus, acho que está todo mundo do mundo aqui, quanta gente...", enfim, uma infinidade de pensamentos pairam sobre minha cabeça, até porque, a corrida anda oxigenando melhor meu cérebro, devido a isso, penso mais e mais, é até esquisito.Mas isso só acontece nos momentos q antecede a prova, no momento que dá a largada, me dá um apagão, não vejo nada,nem ninguém, só fico monitorando as músicas para correr mais, menos, segurar a onda para não subir mt a frequência cardíaca e morrer no meio do caminho, ah e é claro, vigiar os corredores da minha frente, que sempre dão aquela cuspidinha de lado, e na boa, se tem algo q me tiraria do combate, seria levar uma delas no pé que seja, é muito nojento, Deus me livre...
Enfim, dia maravilhoso, ainda fui almoçar na minha sogra, ou seja, não fiz comida, depois fui levar as meninas para ver Sherek, Forever, achei muita propaganda pra pouco filme, mas fazer o quê, esses enlatados são os amores das crianças...Viver é bom, bom é viver, até a próx semana, vai ser meu primeiro Circuito Adidas, hehe, estou ficando cheia de medalhas, já são 10 desde março, será que depois dá pra vender pro ferro velho e ganhar alguma coisa?rsrsrsr

sexta-feira, 2 de julho de 2010

BRASIL EM AÇÃO

Sabe, sabemos da motivação geral de todos os 180 milhões em ação, mas cá pra nós, é tudo muito superficial, no que representa as contas das emissoras e jogadores em ação. Acredito muito em nós, brasileiros lutadores diários de conduções lotadas até NOSSOS suados trabalhos. Claro que tentamos transportar nossos esforços para os jogadores em campo, e ali vai junto: frustrações, fúria, garra, obstinação, desgaste emocional/físico, extravasamento de tudo dito antes. Porém, temos muito mais que uma bola no pé. Temos que parar de por na conta de POUCOS, o que nós mesmos queremos atingir, a VITÓRIA.
Não parece, quando o coletivo está em espectativa, mas a DERROTA É tão e absolutamente subjetiva, intimista que nos remete sempre a um silêncio verbal, como se fosse conosco, vergonhoso, errado, repugnoso , mas não é. O subjetivo é tudo que a mente QUER MAS A EMOÇÃO, PODE OU NÃO PERMITIR. Não acredito no acaso, no porquê de uma mera situação.
O foco de nossas ações está e sempre estará naquilo:conquista, mas, sinceramente, não se trata somente disso. O EL LOUCO do URUGUAI, mostrou em termos isso, aquele louco pela massa, caracterizado pelo desafiador, abusado, inconsequente, garantiu uma semi-final. Lógico que, pela audácia  do  técnico que o permitiu a bater o pênalti, por aqueles que o olhavam de banda por ser previsível ,e não é? O Cara é o EL louco, mas foi lá e marcou, quem poderia previr? Ninguém, essa semi- final, está sendo escrita pela ação louca, determinada, subjetiva, daquele  previsíveis que buscam pelo não previsível, pelo  não óbvio e que, apesar das orações, as ações não corresponderam os atos.